Fato Macacão / Jardineira

Olá queridas (os)! Esperamos que estejam bem. Como já é de habito não podemos deixar terminar a semana sem uma nova publicação. Para esta semana escolhemos a tendência do Fato Macacão também chamada de Jardineira. Toda roupa tem uma história e essa peça mágica não foge a regra. 

O Fato macacão surgiu em 1971, feito de uma peça única elaborada em tecido resistente nomeadamente sarja, jeans e até de linho. Peça de carácter utilitário, muito usada por homens, começou a ser usada durante a Primeira Guerra Mundial (1916) por mulheres na Inglaterra, quando elas partiam para os trabalhos nas fábricas. Nos anos 20 o seu uso tornou-se muito comum por mecânicos, nos Estados Unidos como roupa de protecção.

Com o passar dos anos o modelo foi sofrendo algumas alterações:

- Nos anos 30 a peça tornou-se uma solução prática e confortável para o uso em crianças. O nome macacão é mais recente, nessa época o nome dado era jardineira apenas. 

- Nos anos era 60 inicialmente usado para praticar esqui por ser casual e confortável, logo se tornou artigo de moda, com cortes e detalhes diferentes. 

- Nos anos 70 Elvis Presley o tornou mais popular e ele foi reformulado e reinterpretado, surgindo assim, novas versões com texturas, diversos modelos e formatos para noite e também mais aberto na parte de baixo, estilo pantalona. 

Desde há algumas temporadas que vemos fato macacão nas passarelas e já se vê muitos deles nas festas, lojas e nas ruas. Fazem parte do guarda-fato da maior parte das mulheres e raramente as mulheres erram na escolha dessa tendência.

Hoje em dia temos várias cores e padrões, modelos mais elaborados e fluidos, que podem ser usados em diversas ocasiões, basta saberem escolher os tecidos e acessórios mais adequados.

Nenhuma mulher resiste à essa tendência. Como gostamos de experimentar tudo, não ficamos de fora...  

Confiram os nossos modelitos: 

Cores como verde, rosa, laranja, amarela… são usadas mais no verão. O modelo casula para passeios à tarde e o mais sofisticado para saírem a noite. Ainda existe o estilo short, fato macacão curto, muito usado em férias, passeios no centro comercial, convívios familiares, etc. Há para todos os gostos e ocasiões, desde o mais casula e básico ao mais chic e elaborado.

Em termos de cortes, vamos encontra-los na versão do momento, bastante folgado e não tão justo, alguns deles com cinto na cintura que ajudam a delinear a silhueta. Um modelo também muito adaptado usado pelas mulheres mais magras é o macacão com a parte das calças compridas cortadas em estilo cenoura, ficam mais folgados na parte das ancas e mais justos em baixo, aumentam proporcionalmente a região do quadril.

Nos desfiles de moda

Nas Celebridades

Como viram, todas as mulheres podem usar. Há inúmeros modelos e cores, só temos que ter em atenção o tipo de corpo que temos e qual a melhor cor a usar. Cada estilo deve ser proporcional ao tipo de corpo que se têm.

Olhem para as nossas divas lindas e poderosas...

Dicas:

- O macacão pode ser combinado com sandálias para o dia-a-dia de salto baixo,  com sandálias plataformas e até mesmo com sapatos fechados. 

- Para sair a noite, invistam em sandálias mais elegantes, com salto fino, que acrescentem mais glamour ao fato macacão que escolherem.

-  O macacão tipo pantalona compõe looks ultra modernos e fica muito bem com bolsas médias ou até com bolsas tamanho maxi e acessórios marcantes, como pulseiras e colares grandes (dependendo do tipo de corpo).

- As mulheres que vestem size plus podem apostar em modelos com padrões pequenos e fundos escuros, que ficarão lindas.

- Para manterem a essência dessa peça divinal, se o fato macacão não for tão largo evitem usar blusa ou camisa por baixo, principalmente se ela tiver muito volume.

- Para os dias de muito calor, podem investir no macacão modelo pirata, poderá ser a vossa companhia nos dias de calor. 


As nossas sugestões: 

 

Trata-se de uma variação do fato. Como já referimos, o modelo vem sofrendo alterações. Nesse modelo a parte da calça segue até a metade da perna garantindo ventilação ao corpo e permitindo combinações com sandálias rasas e ténis, modelo ideal para as mulheres que não desejam expor tanto as pernas como no modelo de macacão curto.

A tendência actual aceita desde os tons lisos aos padrões florais e grafismos. Contudo, a cor preta é a prova de erros, emagrece e sempre garante um look misterioso e elegante. Os modelos de alça, tomara que caia (cai-cai) ou estilo regata também são recomendados.

O macacão jeans é o mais famoso e consagrado de todos. Normalmente combina com tudo e se harmoniza fácil nos ambientes mais informais, mas é óbvio que ele também mereceu novas versões e pode ser encontrado em estilos mais glamourosos, pode ser combinado com grandes colares, cintos, pulseiras e lenços, seja com acessórios no cabelo ou agarrados à própria peça.

É hora de penar no modelo que mais vos agrada, porque é muito provável que vão entrar em um deles e não querer sair mais. Poucas são as peças do vestuário que conseguem reunir elegância e conforto num mesmo pano, deixando a mulher elegante e gostosa ao mesmo tempo. Verdade seja dita!

Qualquer um dos modelos que escolherem, saibam que as texturas, aplicações e pedrarias são permitidas e até recomendadas, nada melhor que dar uma repaginação da peça, ou seja adaptarmos para torna-la diferente.

Amores! Esperamos que tenham gostado da história dessa linda tendência. Usem sem medo de errar!

Beijinhos e Pipocas.

Vestido Tubo

Olá meninas (os)! Como estão? Cá estamos nós como já é hábito. Hoje vamos falar sobre um modelo de roupa que nunca sai de moda. "Vestido Tubo" é uma tendência considerada como um dos maiores ícones da moda feminina. Achamos que todas as mulheres adoram independentemente do tipo de corpo que têm.

O vestido tubo surgiu nos anos de 1960 pelas mãos do famoso estilista Yves Saint-Laurent (1936-2008), estilista que nunca nos deixou ficar mal. A novidade causou verdadeiro alvoroço entre as mulheres ao adoptar um conceito moderno e extremamente ousado para os padrões da época. Naquele tempo, além dos tradicionais vestidos de renda, o cenário era dominado pelas clássicas saias e vestidos rodados, modelos que, apesar de valorizar o corpo feminino, ainda mantinham a descrição e o espírito conservador dos seus antecessores.

Com desenhos retos e justos, o modelo destacava as curvas femininas, deixando a inocência de lado e investindo na sensualidade e no poder de conquista da mulher . Dessa forma, mais do que uma peça de roupa, pode-se dizer que o vestido tubo também representava a independência feminina, ao mesmo tempo em que desconstruía a imagem da mulher como sexo frágil perante a sociedade.

Uma das cenas mais marcantes envolvendo o vestido tubo foi protagonizada pela actriz Audrey Hepburn, no clássico filme Bonequinha de luxo. Nessa cena, a inesquecível personagem Holly Golightly aparece vestida em um deslumbrante e luxuoso vestido tubo preto. A imagem é, ainda hoje, uma das mais reproduzidas no mundo.

De lá para cá, o vestido tubo vem a sofrer diversas modificações, mas nunca perdeu a sua principal característica, que é a de destacar a silhueta feminina. Dono de um charme único e intemporal, o modelo tornou-se respeitado na historia da moda, possuindo a habilidade de se adaptar a novas tendências e se reinventar a cada novo tempo.

Como não amar essa tendência? Modelo que deixa toda mulher em vogue. O mérito foi para Saint Laurent que viu o seu tubo virar representante dessa dama contemporânea e ganhar inúmeras versões (colorido, preto, longo, curto) ao longo das décadas. É claro que com o passar dos anos e conforme as tendências do período, o tubo foi perdendo a força, isso até ganhar outro impulso que o levou de vez para o Olimpo Fashion.

No começo dos anos 90, a grife americana Calvin Klein trouxe à passarela um modelo tubo sem mangas, de corte exímio, em um tecido de alfaiataria que valorizava o modelo simples, contornando as curvas com elegância. Resposta perfeita ao excesso escancarado do visual dos anos 80, o tubo de CK veio ao encontro do desejo de uma nova mulher, que buscava um visual mais descontraído, equilibrado e discreto. 

Confiram os nossos modelitos:

Não se preocupem muito com o comprimento do vestido tubo, muitas mulheres se perguntam qual estilo usar, o curto ou o comprido? Saibam que o que vai determinar a escolha do comprimento do vestido é a ocasião, a altura da mulher, e a idade da mulher. 

Quanto mais formal for a ocasião, mais comprido deve ser o vestido. Um comprimento que não tem erro é o vestido na altura do joelho. A excepção são as mulheres baixas, que podem subir a bainha um palmo acima dele. 

Confiram:

Nos Desfiles de moda

    
Nas Celebridades

As nossas celebridades aderiram. Confiram os vestidos tubos que elas escolheram!

No mundo da moda, algumas peças são peças fáceis de usar, seja por servirem para diversas ocasiões, para diversos formatos de corpo ou por serem fáceis de combinar no visual. Os vestidos tubos podem ser usados nas mais diversas ocasiões. O que vai fazer a diferença é o tecido, o comprimento e a cor ou padrão. Têm que usar um formato que valorize o vosso formato de corpo sem errar.


As nossas sugestões:

Dicas:

- Tecidos firmes, como os de alfaiataria, e cortes mais secos e menos justos proporcionam um toque extra de elegância e vestem silhuetas distintas, das magrinhas às mais gordinhas.

- Os modelos ajustados, em tecidos mais leves ao estilo bandage, ficam melhor em corpos mais esguios, assim como os de decote tomara-que-caia.

- Podem usar o vestido tubo como base para várias combinações, coordenando-o com blazers e culetes, o resultado por vezes até é emagrecedor.

Aproveitem e usem sem medo!

   Beijinhos & pipocas

 

 

Culottes

Olá amores! Para essa semana escolhemos a tendência das Culottes. É uma daquelas tendências que muitas mulheres usam por seguirem a onda mas que desconhecem o verdadeiro nome. Umas chamam bermudas e outras calças pantalonas curtas, calções... mas não é nada disso. O nome desta tendência é ''Culotte".

Sans-Culotte foi a denominação dada pelos Aristocratas aos artesãos, trabalhadores e até pequenos proprietários participantes da Revolução Francesa, principalmente em Paris. Livremente traduzido da língua francesa como "sem calção", o culotte era uma espécie de calções justos que se apertavam na altura dos joelhos, vestimenta típica da nobreza naquele país à época da Revolução. Em seu lugar, os "sans-culottes" vestiam uma calça comprida de algodão grosso, traje tipicamente utilizado pelos burgueses.

Elsa Schiaparelli revolucionou o visual das mulheres incluindo a peça no guarda-roupa feminino e ficou famosa por usar o modelo.

A influência política dos "sans-culottes" cessou com a reacção que se seguiu à queda de Robespierre (julho de 1794). Os "sans-culottes" eram uma categoria social sensível às dificuldades de abastecimento e às diversas crises económicas.

Em França de finais do século XVIII, os homens da nobreza e das camadas sociais mais altas usavam os culottes. Os trabalhadores, camponeses, mendigos e pequenos comerciantes que formavam as classes baixas da sociedade, usavam calças largas e compridas. Por não usarem as culottes, ficaram conhecidos em França como os sans-culottes, ou seja, os sem culottes.

Dessa forma, a utilização de tipos diferentes de roupas serviu para marcar as diferenças sociais, mas elas não estavam relacionadas apenas às roupas. Elas estavam também relacionadas aos objectivos políticos e sociais.

Hoje usamos essa peça linda que deixa qualquer mulher poderosa sem se quer imaginarmos como foi no passado e o que caracterizava o uso da mesma.

Confiram os nossos modelitos

Já no século XIX as saias longas bifurcadas foram desenvolvidas para que as mulheres pudessem montar a cavalo sem terem que se sentar de lado, que era o que acontecia até então. 

O termo culotte foi adoptado do original francês que referimos anteriormente, para definir essas saias bifurcadas para cavalgar. Mais tarde, este mesmo género de saias tipo calças foram desenvolvidas para permitirem as mulheres mais liberdade para realizarem actividades como jardinagem, limpezas, andar de bicicleta, etc. e, mesmo assim, pareciam que usavam uma saia.

Os culottes voltaram com tudo como puderam constatar, já se usavam há séculos e continuam a ser usados nos dias que correm. Com bastante versatilidade, são como umas bermudas largas e com mais estilo, adaptam-se a diferentes tipos de corpo e ocasiões.

    Nos Desfiles de moda

    
    Nas Celebridades

    
E como já é de praxe mostrarmos as combinações das celebridades nacionais, aí vão...

  Dicas:

- Quem tem anca larga beneficia da culote de perna larga e direita.

- Quem tem falta de anca e formas, no geral, ganha pontos com esta peça mais volumosa e que afunila na cintura, é só terem noção do vosso tipo de corpo e escolherem a melhor opção para vocês em termos de tecido, cor e conjugação com as restantes peças.

- Combinem com um top justo para contrabalançar volumes ou com uma camisa cetim para dar ainda mais glamour.

- A culotte de cintura alta é a peça perfeita para misturar com outra peça trendy, o crop top que assim só deixa ver uma pequena zona de pele.

- Não é uma condição obrigatória usar com salto! O comprimento abaixo do joelho é chique mas acaba por retirar um bocado de altura, principalmente a quem já é mais baixa. Por isso, muitas mulheres optam por usar com salto alto, de certa forma ajudam a minimizar esse efeito. 

Se coordenarem com um top de cor semelhante ou camisa, farão um efeito de alongamento que ajuda. Mas experimentem com sandálias rasas ou até com ténis e vão ver que também não estarão mal num contexto mais informal.

Aproveitam as nossas sugestões e apostem numa culotte. Inspirem-se e deixem-se levar. 

Não custa tentar!

Beijinhos e Pipocas